quarta-feira, 27 de julho de 2011

QUMRÂN e as Origens do Cristianismo

Os Manuscritos de Qumrân e

As Origens do Cristianismo

D.F.IZIDRO

Sobre a Importância da Formação Histórica

         Dr.Craig A. Evans,também historiador,assim se pronuncia,quando comenta sua estranheza ante a ignorância Histórica de alguns pesquisadores do NT:
“ Achei isso estranho.Tal pensamento era totalmente contrário aos meus estudos em história,(minha principal área de formação).Acabei descobrindo que muitos acadêmicos envolvidos no estudo do Jesus histórico tinham estudado Bíblia e teologia,mas não história...Essa falta de preparo é visível nas estranhas pressuposições,métodos e conclusões a que chegam.Ouso afirmar que se todos os estudiosos do Novo Testamento exercessem métodos históricos corretos,não teria havido necessidade de eu escrever este livro.” (EVANS,2009,Nota 16, cap.2, pg. 225)

Sobre a Importância do Background Semítico do NT

         Dr.Craig A. Evans assim relata sua experiência:
“Ao me familiarizar cada vez mais com estudiosos do Novo Testamento (...),percebi que muitos deles apresentavam falta de preparo nas origens semíticas do Novo Testamento. Encontrava-me com acadêmicos do Novo Testamento que tinham estudado grego e conheciam algo do mundo greco-romano,mas com pouquíssima (ou nenhuma) perícia no hebraico e no aramaico.A maioria pouco sabia da literatura rabínica antiga e das paráfrases aramaicas da Escritura.” (EVANS, 2009,11)
         O historiador do judaísmo do século I de nossa Era, Geza Vermes,sintetiza a questão de uma forma bastante dramática e incisiva:
“Em resumo,tornou-se evidente para muitos – ao menos em teoria!- que o conhecimento do substrato judaico do Novo Testamento não é apenas um elemento a mais:sua importância é tal que nenhuma compreensão adequada das fontes cristãs é possível sem ele.” (VERMES,1996)

Arqueologia dos Manuscritos de Qumrân

         Em 1947, no deserto da Judéia,na região de Qumrân,próximo ao Mar Morto,um pastor de cabras descobriu,em uma caverna,um comprido jarro de cerâmica (63 a 74 de altura por 25 de largura) contendo manuscritos dos tempos de Jesus e de muito antes dele.
         Escavações arqueológicas foram processadas nessa região,de 1947-1956,resultando na descoberta de centenas de manuscritos (c.800),em hebraico,aramaico e grego antigo.
         Esses manuscritos, muitos deles fragmentadíssimos ,em milhares de pedaços, trazem todos os livros da bíblia hebraica, com exceção de Ester, vários escritos apócrifos e uma grande quantidade de escritos sobre a organização, as crenças e as aspirações religiosas da antiga seita judaica que ali habitava.
         Esses manuscritos, foram encontrados próximo às ruínas dessa comunidade sectária, provavelmente essênica,em khirbet Qumran.
         Com base em análises paleográficas, os MQ podem ser datados na seguintes classes:
(a)   Arcaica:de cerca de 250 a.C.(ou final do III século) a 150 a.C.;
(b)   Hasmoneana:150-30 a.C.
(c)   Herodiana:30 a.C.-70 d.C.
(d)   Pós-herodiana:70-135 d.C.
        
         Na Gruta 1  foram encontrados os seguintes sete rolos de pergaminho:
(a)   O Rolo de Isaias, de cerca de 100 a.C.;
(b)   O Manual de Disciplina ou Regra da Comunidade;
(c)   Comentário de Habacuque;
(d)   Apócrifo de Gênesis;
(e)   outro Manuscrito de Isaias;
(f)    A Regra da Guerra;
(g)   Os Hinos de Ação de Graças;

         Sobre a importância dos Manuscritos de Qumran,assim se pronunciou,Florentino García Martinez, um de seus maiores especialistas do nosso tempo:

“A grande contribuição dos manuscritos de Qumran consiste em ter-nos revelado a base judaica sobre a qual se traça, na qual se insere e a partir da qual se desenvolve tanto a figura de Jesus Cristo e de sua mensagem, como o cristianismo primitivo....Eu diria que os manuscritos de Qumran não nos explicam  o cristianismo, mas fazem-nos conhecer o judaísmo do qual nasce o cristianismo; um judaísmo muito diferente, muito mais rico, variado e pluriforme, do que podíamos imaginar através da imagem que refletem os escritos rabínicos, com os quais estamos acostumados a comparar o cristianismo.”

Os Manuscritos de Qumrân
e o Cristianismo Primitivo

Os MQ e João Batista

         Há pelo menos seis importantes paralelos entre João Batista e Qumrân:
         (1) Ambos,Qumrân e João Batista,apelam para Is.40.3 para justificar sua retirada para o deserto – preparar o (IQS 8:12-16; 9:19-20; Mt.3:1-3;Mc.1:2-4;Lc.3:2-6; Jo. 1:23).
         Ademais,a estada de João Batista no deserto permite a possibilidade de sua associação com os qumranitas no deserto (cf.Lc.1.80;3.2).
         Segundo Josefo,os Essênios costumavam adotar crianças para educá-las (cf Josephus, J.W. 2.8.2 §120: “Os Essênios adotam os filhos dos outros em tenra idade para educá-los").
         A expressão “O caminho” era autodesignação tanto de cristãos quanto de qumranitas, possivelmente com base em Is.40.3. (IQS 9:17-18;Lc.20:21;At.9:2;16:17; 18:26;cf Jo. 14:6).
         (2) Ambos, João Batista e Qumrân,convocaram ao arrependimento e praticaram o batismo (IQS 5:7-15;Plinio,Velho,Nat.5.17.4;Mt.3:5;Mc. 1:4-5;Lc.3:7;Jo.1:25).
         (3) Ambos,João Batista e Qumrân,anunciaram a chegada do “reino de Deus(IQS 8:13-14; Mt.3:2;Mc.1:7).
         (4) João e Qumrân usam os termos “água”, “fogo” e “espírito” de forma similar (IQS 4:11-21;Mt.3:11-12;Mc.1:8;Lc.3:16;Jo.1:26;Is.5:24).
         A possibilidade de João Batista ter sido um essênio em algum momento de sua vida é importante uma vez que Jesus com toda probabilidade deve ter sido um discípulo do batista ou seu associado;desta forma,qumrân serve de fonte para a compreensão de aspectos do ministério de João Batista e/ou do próprio Jesus (EVANS,2005,150).
         Existe uma clara continuidade entre Jesus e João Batista no que tange à (1) mensagem (cf.Mt.3.2;Mc.1.15) e ao (2) programa batismal (Jo.3.22,23,26;4.1,2).

Os MQ e o Jesus Histórico

         Há uma série de paralelos entre Jesus e Qumrân,dentre os quais destacamos os que seguem:
         (1) Jesus e Qumrân foram,ambos,críticos da avareza e opressão do Templo (Mc.12:38-13:2;1QpHab 8:11-12; 9:4-5; 10:1).
         (2) Jesus e Qumrân interpretaram Gn.1.27 de modo a proibir o divórcio e novo-casamento (Mt.19:4;Mc.10:6;CD 4:20-5:2).
         (3) Jesus e Qumrân falaram de “ofertas” em termos espirituais,em oposição ao mero sacrifício animal literal (Mt 9:13;12:7;cf.Os 6:6;Mc.12:28-34;cf.Philo, Good Person 12 §75;Josephus, Ant.18.1.5 §19; e possivelmente 4Q174 1 i 6 – 7;cf.Rm.12.1).
         (4) 4Q525 apresenta uma lista de bem-aventuranças com surpreendentes paralelos à lista de bem-aventuranças atribuída a Jesus em Mateus 5 (3-12) e Lucas 6 (20-23).
         Dísticos de bem-aventuranças são atestados nas Escrituras de Israel e nos escritos judaicos da Antiguidade tardia (e.g.Sl.32.1-2;84.4-5;119.1-2;Sir.14.1-2;25.8-9; Tb.13.13-14),mas só com a descoberta do 4Q525 pudemos ter um texto judaico,fora os próprios Evangelhos,que preserva uma lista de bem-aventuranças,como segue:

(a)   [Bem-aventurado é aquele que...] tem um coração puro e não difama com a sua língua.
(b)   Bem-aventurados são aqueles que se apegam aos seus estatutos e não às formas de injustiça.
(c)   Bem-a[venturados] são aqueles que se regozijam nela,e não irrompem por caminhos de loucura.
(d)   Bem-aventurados são aqueles que a buscam com mãos limpas,e não com um coração enganoso.
(e)   Bem-aventurado é o homem que alcança sabedoria, e anda na lei do altíssimo...
         (5) Os Cânticos do Sacrifício Sabático referem-se com freqüência ao “reino de Deus” (“teu reino”;“seu reino”,e similares),atestando a concepção corrente pressuposta por Jesus ao termo – governo de Deus.
         (6) O relato de exaltação no 4Q491c, em que o falante apresenta-se como instalado no céu entre os anjos, podia lançar luz sobre a notável resposta de Jesus ao sumo sacerdote,onde diz que estaria sentado à destra de Deus como "Filho do Homem” (cf.Mc.14.61-62).

Os MQ e o Apóstolo Paulo

         (1) O vocabulário paulino é,freqüentemente, paralelo ao de Qumrân:
         (a) O termo “a maioria” ([pleion],2Co.2.6) usado por Paulo como referência à membresia da comunidade cristã,é idêntico ao uso qumrânico de harabbim (“a maioria”),também usado para ser referir à comunidade (1QS6:l l b -12).
         (b) A compreensão paulina,pouco técnica,de bispo ([episkopoV]cf.Fp.1.1) como “supervisor” parece equivalente à concepção qumrânica similar de mabeqqer (“supervisor”,1QS 6:12).
         (c) Diversas frases comuns a Paulo e aos MQ atestam a convicção de que a terminologia paulina e qumrânica são assombrosamente paralelas: Justiça de Deus" (Rm.1:17;3:21;IQS 1:21;10:23,25;11:12); "graça de Deus" (Rm 5:15; 1Co.3:10;1QS 11:12).
         obras da lei" (Rm.3:20,28;Gl.2:16;3:2,5,10;1QS 6:18;4Q398 14-17 ii 3 = 4Q399 1i 11); “igreja de Deus" (1Co.1:2;10:32;11:16;15:9;2 Co.1:1; Gl.1:13; 1Ts.2:14 ;2Ts.1:4;IQM 4:10);“nova aliança" (2Co.3:6;CD [B]19:33; 20:12; IQpHab 2: 3).
         (3) A aplicação paulina de Dt.21.22 como uma referência à crucifixão (cf.Gl.3.13),não obstante esse não fosse seu significado original,é atestada como existente na época do apóstolo através da interpretação qumrânica desse mesmo texto com essa mesma aplicação (4QpNah frgs.3-4i 4 – 9;llQTemple 64:6-13:a crucificação de 800 fariseus por Alexandre Janeu,I a.C.).
         (4) Provavelmente,o mais significativo paralelo entre Paulo e Qumrân seja o que diz respeito à Justiça de Deus e/ou a justificação pela fé;a compreensão qumrânica é quase idêntica a paulina,o que atesta a existência de um precedente judaico para a doutrina paulina da justificação.
         Lemos em Paulo:
         sabendo, contudo, que o homem não é justificado por obras da lei, e sim mediante a fé em Cristo Jesus, também temos crido em Cristo Jesus, para que fôssemos justificados pela fé em Cristo e não por obras da lei, pois, por obras da lei, ninguém será justificado.” (Gl.2.16)
         Lemos nos MQ:
         “Quanto a mim,pertenço à humanidade iníqua,à assembléia da carne pervertida;minhas iniquidades, minhas transgressões,meus pecados junto com a impiedade de meu coração pertencem à assembléia destinada aos vermes e a cominhar nas trevas.Nenhum ser humano estabelece sua própria trilha ou dirige seus próprios passos,pois somente a Deus pertence seu julgamento,e de Suas mãos provém a perfeição do caminho…E se eu vacilar,a graça de Deus é minha salvação para sempre.E se eu tropeçar por causa de um pecado da carne,meu julgamento será conforme à justiça de Deus,que permanece para sempre…”
         Em sua misericórdia Ele trouxe para perto (de Si),e com Seus favores Ele me julgará.Em Sua justa fidelidade Ele me julgou;em Sua infinita bondade Ele perdoa todas as minhas iniquidades,e em Sua justiça Ele me purifica da imundície humana e da pecaminosidade humana,para que eu possa louvar a Deus por Sua justiça e o Altíssimo por Sua majestade.” (1QS 11,9-15; 1QH 9,32-34;14,15-16;cf.Rm.3.21-31).
         Lemos nos MQ:
         “Quanto a mim,sei que a justiça não pertence a nenhum ser humano,nem a perfeição do caminho a nenhum filho de homem.A Deus altíssimo pertencem todos os feitos de justiça,ao passo que a trilha de um humano não é firme…Mas quando me lembrei de tuda mão poderosa junto com a abundância de Tua misericórdia,então fui restaurado,e me levantei;meu espírito fortaleceu-se contra os reveses,pois me baseei em Tua graça e na abundância de Tua misericórdia.Pois tu perdoas a iniquidade para limpa[res um ser huma]no da culpa por Tua justiça.” (1QH 4,30-38;cf.Rm.3.21-31).
         Lemos nos MQ:
         “Quanto a mim,sei que a justiça não pertence a nenhum ser humano,nem a perfeição do caminho a nenhum filho de homem.A Deus altíssimo pertencem todos os feitos de justiça,ao passo que a trilha de um humano não é firme…Mas quando me lembrei de tuda mão poderosa junto com a abundância de Tua misericórdia,então fui restaurado,e me levantei;meu espírito fortaleceu-se contra os reveses,pois me baseei em Tua graça e na abundância de Tua misericórdia.Pois tu perdoas a iniquidade para limpa[res um ser huma]no da culpa por Tua justiça.” (1QH 4,30-38;cf.Rm.3.21-31).
         É assombrosa a semelhança com a doutrina paulina da justificação em pelos menos dois aspectos: (1) convicção do pecado e da impotência humana; (2) a justiça de Deus mediante a absolvição do pecador por sua graça.
         A distinção paulina,contudo,se insere também em dois aspectos: (1) o benefício da graça justificadora se dá mediante a fé – não há em qumrân uma contrapartida humana; e (2) essa fé deve repousar no advento salvífico de Christo,pois é através dEle que recebemos os benefícios dessa graça justificadora.

Os MQ e o Evangelho de Mateus

         Uma das características intrigantes dos recém-descobertos Manuscritos do Mar Morto a ganhar a atenção de estudiosos foi a interpretação pesher.
         O pesher é uma interpretação escatológica de textos veterotestamentários,em que os mesmos são aplicados ao tempo e circunstâncias da comunidade.
         Quem muito se valeu desta abordagem foi a comunidade dos essênios em Qumran, já que eles se consideravam os remanescentes fiéis de Yahweh.
         Sobre o pesher escatológico qumrânico,assim se pronuncia o especialista em textos de Qumrân,Florentino García Martínez (2000):
         “ O caráter profético aparece no fato de que o texto bíblico é considerado como um mistério (raz),como uma pregação ou oráculo,cujo significado não é conhecido nem sequer pelo autor do texto e permanece oculto até o momento em que lhe é revelado por Deus.”
         Uma passagem do pesher qumrânico de Habacuque ilustra bem esse caráter como segue:
“E Deus disse a Habacuc que escrevesse tudo o que haveria de acontecer na última geração,mas o fim dos tempos não lhe foi dado conhecer.E o que diz:Para que ela possa ser lida facilmente (Hab 2,2) sua interpretação refere-se ao Mestre de Justiça a quem Deus deu a conhecer todos os segredos das palavras dos seus servos,os Profetas” (1QpHab VII,1-5)
         Ao longo de Mateus,nós vemos textos proféticos específicos sendo aplicados de modo pesher à eventos específicos da vida e do ministério de Jesus.
         Nós encontramos isto cinco vezes na narrativa da infância,por exemplo:“Tudo isto teve lugar para se cumprir o que foi dito pelo Senhor através do profeta: ‘Eis que uma virgem conceberá...” (Mt.1.22-23 [citando Is.7.14]; cf. Mt.2.5-6 [citando Mq.5.2];2.15 [citando Os.11.1];2.17-18 [citando Jr.31.15]; 2.23 [citando Is.11.1 e Jz.13.5]).
         O ministério de Jesus na Galiléia é dito ser “o que foi dito pelo profeta Isaías” (Mt.4.12-16 [citando Is.9.1-2]);A cura das multidões por Jesus é “o que foi dito pelo profeta Isaías” (Mt.8.17 [citando Is.53.4]).
         O estilo do ministério de Jesus,particularmente sua evasão de tumulto e resistência a incitar a turba,é o cumprimento de “o que foi dito pelo profeta Isaías” (Mt.12.17-20 [citando Is.42.1-4]).
         O midrash pesher era desconhecido até a descoberta dos MQ,não consta nem na literatura rabínica (FITZMYER,1997,52); sua contribuição para o estudo do NT é imensurável (cf.At.2.16-17 pesher de Joel 2.28-32).

BIBLIOGRAFIA

EVANS,C.A.Ancient Texts for New Testament Studies. Massachusetts: Hendrickson Publishers,2005;
_____.Jesus Fabricado.São Paulo:Cultura Cristã,2009.
_____. The Dead Sea Scrolls and the Jewishness of the Gospels.Artigo disponível em http://www.craigaevans.com/ .
VERMES,Geza.Jesus e o Mundo do Judaísmo.São Paulo:Loyola,1996.
PÉREZ,G.Aranda;MARTÍNEZ,F.García;FERNÁNDEZ,M.Pérez.Literatura Judaica Intertestamentária.São Paulo:Ave Maria,2000.
FITZMYER,Joseph A.,SJ.101 Perguntas sobre os Manuscritos do Mar Morto.São Paulo:Loyola,1997.
IZIDRO,D.F.Evangelho e Arqueologia.Apresentação em Power-Point.2009.







































Um comentário:

  1. Olá Prof. Izidro,

    Você afirmou em seu texto: "A distinção paulina,contudo,se insere também em dois aspectos: (1) o benefício da graça justificadora se dá mediante a fé – não há em qumrân uma contrapartida humana; e (2) essa fé deve repousar no advento salvífico de Christo,pois é através dEle que recebemos os benefícios dessa graça justificadora."

    Mas em relação ao ponto (1) o seguinte texto parece possuir as mesmas contrapartidas das epístolas de Paulo (como também de João e Tiago).. Salvação por causa da fé, no entanto, uma fé que vem acompanhada de obras. Em especial cito Romanos 6:15-23 (Tiago 1:22 e 1 João 3:7-8).

    “Seu significado refere-se aqueles que praticam a lei da Casa de Judá aos quais Deus livrará da casa do julgamento por causa de seu labor e sua fé no Mestre da Justiça” Qunram, Comentário a Habacuque 8.1-3

    Abraços,

    Lucas

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