sábado, 30 de julho de 2011

Série Bibliografia Especializada VIII

APOCALIPSE E

LITERATURA APOCALÍPTICA

D.F.Izidro

Introdução ao movimento apocalíptico e a literatura apocalíptica judaica pré-cristã, bem como uma análise do Apocalipse cristão joanino, quanto a sua origem, temas e problemas de interpretação.

BORTOLINI,J.Como Ler o Apocalipse – Resistir e Denunciar.São Paulo:Paulus,1994.
BRAKEMEIER,Goottefried.Reino de Deus e Esperança Apocalíptica.São Leopoldo – RS:Sinodal,1984.
COSTA,Hermisten Maia.A Literatura Apocalíptica-judaica.São Paulo:CEP,1992.
CARSON,D.A.;MOO,Dougla;MORRIS,Leon.Introdução ao Novo Testamento.São Paulo:Editora Vida Nova,1997.
DAUTZENBERG,J.;SCHREINER,G.Forma e Exigências do Novo Testamento. São Paulo:Teológica,2004.
DATTLER,F.O Livro da Revelação – Comentários sobre o Apocalipse.São Paulo:Loyola,1977.
ELLUL,J.Apocalipse – Arquitetura em Movimento.São Paulo:Paulinas, 1980.
LADD,George Eldon.Apocalipse - Introdução e Comentário.São Paulo:Vida Nova,1980.
ROWLEY,H.H. A Importância da Literatura Apocalíptica.São Paulo: Paulus,1980.
RUSSEL,D.S.Desvelamento do Diviino.São Paulo:Paulus,1997.
SUMMERS,Ray.A Mensagem do Apocalipse - Digno é o Cordeiro.Rio de Janeiro:Juerp,1972.

Série Bibliografia Especializada VII

EPÍSTOLAS CATÓLICAS

D.F.Izidro

Introdução especializada aos escritos neotestamentários de Tiago, I Pedro,II Pedro,I João,II João,III João e Judas, quanto às suas origens históricas, gênero literário, motivos redacionais,exegese e teologia. Abordagem de cunho histórico-literário, lingüístico e teológico desses escritos, sem olvidar a contextualização prática dos mesmos.

CARSON,D.A.;MOO,Dougla;MORRIS,Leon.Introdução ao Novo Testamento.São Paulo:Editora Vida Nova,1997.
CULLMANN,Oscar.A Formação do Novo Testamento.São Paulo:Editora Sinodal,1984.
GUNDRY,Robert H.Panorama do Novo Testamento.São Paulo:Vida Nova,1978.
HALE,David Broadus.Introdução ao Estudo do Novo Testamento.São Paulo:Hagnos, 1983.
HÖRSTER,Gerhard.Introdução e Síntese Do Novo Testamento. Curitiba:Editora Evangélica Esperança,1996; 2008.
KUMMELL,W.G.Introdução ao Novo Testamento.São Paulo: Paulus/Teológica,2003.
TUÑI,Josep-Orol;ALEGRE,Xavier.Escritos Joaninos e Cartas Católicas.São Paulo: Ave Maria,2007.
VIELHAUER,Phillip.História da Literatura Cristã Primitiva.São Paulo:Academia Cristã,2005.

Série Bibliografia Especializada VI

HEBREUS

D.F.Izidro


Introdução técnica, especializada e contextualizada do livro de Hebreus, numa perspectiva literária, lingüística, exegética, histórica e teológica, quanto a seus temas e conteúdo. Uma visão de seu contexto histórico, bem como de sua formação e intenções redacionais, juntamente com uma análise de sua mensagem. O comentário de Albert Vanhoye,um dos maiores especialistas em Hebreus, não obstante panorâmico aqui, se destaca entre os demais como o mais importante e influente,tendo em vista sua utilização de princípios da linguística textual na interpretação crítica de Hebreus.        
   
GUTHRIE,Donald.Hebreus – Introdução e Comentário.São Paulo:Vida Nova/Mundo Cristão,1984.
KISTEMAKER,Simon.Comentário do Novo testamento -Hebreus.São Paulo:Cultura Cristã,2004.
LABAUCH,Fritz.A Carta aos Hebreus.Curitiba:Editora Evangélica Esperança,2000.
LIGHTFOOT,Neil R.Hebreus.São Paulo:Editora Vida Cristã,1981.
SHIERSE,Franz Joseph.Epístola aos Hebreus.São Paulo:Vozes,1985.
VANHOYE,Albert.A Mensagem da Epístola aos Hebreus.Cadernos Bíblicos 21.São Paulo:Paulinas,1983.
______.Sacerdotes Antigos e Sacerdote Novo.São Paulo:Academia Cristã, 2006.
VASCONCELOS,Pedro Lima.Como Ler a Carta aos Hebreus.São Paulo:Paulus,2003.

Interpretação Bíblica

O PROBLEMA DA INTERPRETAÇÃO

BÍBLICA E A EXEGESE

D.F.Izidro
         
 O departamento da teologia responsável pelas questões relacionadas à interpretação da Bíblia é a Teologia Exegética. É neste campo que a problemática metodológica e filosófica[1] da interpretação bíblica tem seu lugar. A Teologia Exegética, por vias da Hermenêutica, estabelece métodos, leis e/ou princípios através dos quais pensa-se compreender melhor o texto bíblico histórico. Metodologias de Exegese também são descritas por esse campo da teologia com fins à sua coerente interpretação. Mas é mesmo necessário uma metodologia pré-estabelecida para a interpretação de textos bíblicos? Se a resposta é “sim”, a pergunta é “porque?”. Tal pergunta nos servirá de condutor para a compreensão da problemática e importância da Exegese Bíblica.
         Há de fato muita dificuldade a espera daqueles que pretendem ler a Bíblia aleatoriamente ou sem critérios proporcionais à sua natureza histórico-literária. Devido sua própria natureza e circunstâncias em que se formou, a Bíblia possui algumas barreiras que tornam sua interpretação no mínimo problemática ou até mesmo inacessível. Que barreiras são essas, então?

1. Barreira Histórica

         A primeira barreira com a qual nos deparamos quando pretendemos interpretar a Bíblia é a barreira histórica. Ou seja, a Bíblia foi escrita ou formada em circunstâncias e épocas totalmente distantes e diferentes da nossa realidade de hoje. A Bíblia é, sem dúvida, um livro histórico, nascido e configurado dentro de matizes históricas específicas. Seu contexto histórico e destinatários originais são por nós muitas vezes desconhecidos quanto a sua natureza e problemáticas peculiares. Em outras palavras, a Bíblia não foi, do ponto de vista histórico, escrita para nós hoje do século XXI. Há um grande abismo histórico e cronológico entre nós hoje e os antigos autores bíblicos. A Bíblia é histórica, nasceu na história, pela história e para a história. Portanto, toda leitura bíblica precisa ser uma leitura histórica. Se não apreendermos a “cosmovisão” do período histórico em que a Bíblia nasceu e se formou, pagaremos o preço de não compreende-la correta e/ou abrangentemente.

2. Barreira Sócio-Cultural

         Além da barreira histórica, nos deparamos também com o que podemos chamar de barreira sócio-cultural. Esta diz respeito ao mundo social, econômico, político e religioso em que se formou a Bíblia. É sabido que a bíblia se originou na estrutura sócio-cultural do Antigo Oriente Próximo, mais especificamente na Palestina, como seu cenário geográfico principal. As diferenças culturais entre Ocidente e Oriente são óbvias. Estamos diante de uma literatura antiga emoldurada dentro de um contexto judaico-helenista com suas mais ricas peculiaridades. A ignorância quanto às estruturas sociais e culturais da época e ambiente onde nasceu a Bíblia torna totalmente inviável qualquer aproximação à sua interpretação.

3. Barreira Lingüística

         Como se não bastassem as dificuldades hermenêuticas alistadas até aqui, temos ainda o problema da linguagem peculiar da Bíblia. Trata-se da barreira lingüística. A Bíblia não foi escrita em nossa língua, mas em três línguas bastante arcaicas, a saber, Hebraico, Aramaico e Grego. Nossas traduções no vernáculo tornam o texto apenas acessível aos leigos, contudo, não podem jamais substituir os originais[2]. Entender a sintaxe original do texto bíblico possibilitaria uma maior compreensão do texto Sagrado. Além do mais, temos também que lidar com o problema da linguagem e estilos específicos com que os autores bíblicos escreveram seus textos, bem como os gêneros literários específicos que utilizaram na configuração de suas obras.

4. Metodologia Necessária

         Outras dificuldades para a interpretação bíblica poderiam ser destacadas aqui, contudo, estas são suficientes ao menos para demonstrar o problema da sua interpretação e a conseqüente necessidade de uma Metodologia de interpretação que nos ajude a transpor cada um destes obstáculos.[3] Pois fica óbvio,pela natureza intrínseca da própria Escritura, que sem a aquisição de pré-requisitos históricos e literários, relacionados à formação da bíblia, nos será impossível a sua correta interpretação. E é para a “solução”[4] desse problema hermenêutico que surge a Exegese como uma ferramenta indispensável para a  mais correta e precisa  interpretação do texto bíblico.      
         Por meio da Exegese Bíblica poderemos transpor estas barreiras e nos aproximar cada vez mais do sentido original-histórico das Escrituras. Seu uso e aplicação são por demais importantíssimos se quisermos prosseguir na carreira dos Estudos Bíblicos. A Exegese Bíblica nos levará através da história e cultura em que se formaram os textos da Bíblia;como também nos capacitará a compreender as estruturas e o funcionamento da linguagem bíblica, e desse modo nos colocar, o quanto for possível, em contato com o significado histórico do texto bíblico e a intenção autoral.




[1] Sobre discussões filosóficas a respeito da interpretação bíblica confira a importante obra de Ricouer: Ricouer,Paul.Ensaios sobre a interpretação bíblica.São Paulo: Novo Século.
[2] Há também um outro problema: o “problema textual”, o qual diz respeito a reconstrução dos manuscritos originais da Bíblia Sagrada pelo fato dos mesmos não nos serem disponíveis hoje, senão através de milhares de cópias e versões antigas. É tarefa da “Crítica Textual” reconstruir, na medida do possível, o texto original da Escritura Sagrada. Esse é, portanto, um outro problema ao qual tem de se ater qualquer estudioso sério dessa mesma Escritura.Para uma introdução à “Crítica Textual”, quanto à sua definição, metodologia e resultados, consulte a satisfatória obra de Parosch: PAROSCH,W.Crítica textual do novo testamento.São Paulo:Vida Nova,1993.
[3] Para uma discussão mais ampla sobre a necessidade da Hermenêutica e da Exegese bíblicas, consulte as seguintes obras: Fee,Gordon D.;Stuart,Douglas.Entendes o que lês?:Um guia para entender a bíblia com o auxílio da exegese e da hermenêutica.São Paulo:Vida Nova,1984.pgs.13-27.Fee e Stuart discutem sobre “A Necessidade de Interpretação” técnica do texto bíblico;SILVA,Moisés.Quem precisa de hermenêutica?.In: KAISER,Walter C.Jr.;SILVA,Moisés.Introdução à hermenêutica bíblica.São Paulo:Cultura Cristã,2002.pgs.13-23. Moisés Silva destaca a importância da hermenêutica/exegese de conformidade com a natureza “humana” das Escrituras;VIRKLER,Henry A.Hermenêutica:Princípios e processos de interpretação bíblica.São Paulo:Vida,1987.pgs.9-33.Henry Virkler busca demonstrar o que ele chama de “base teorética e bíblica da necessidade da hermenêutica”.
[4] Malgrado tudo isso, mesmo a exegese bíblica científica, com todos os seus resultantes desenvolvimentos, não pode, nem tem podido resolver todos os problemas relacionados à interpretação bíblica. Na verdade, ainda há problemas complexos e “insolúveis” em alguns aspectos da interpretação, como, por exemplo, o problema da contextualização, da subjetividade do leitor/intérprete, das limitações de dados históricos sobre personagens, povos, comunidades e acontecimentos da Bíblia, a cronologia, a intenção autoral, etc.

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Série Bibliografia Especializada V

TEOLOGIA PAULINA


D.F.Izidro

A vida, ministério de Paulo e seus principais temas teológicos, com base em suas epístolas e a partir das origens de seu pensamento.Os temas teológicos de Paulo e discussões sobre sua formação judaico-helenística, com suas respectivas implicações exegéticas. Discussões sobre a história da interpretação do pensamento paulino também são tratadas nessa bibliografia.

BRUCE,F.F.Paulo,o apóstolo da graça – sua vida, cartas e teologia.São Paulo:Shedd Publicações,2003.
DUNN,James D.G.A Teologia do Apóstolo Paulo.São Paulo:Paulus,2003.
GOPPELT,Leonhard.Teologia do Novo Testamento.São Paulo:Editora Teológica,2003.
KUMMELL,W.G.Síntese Teológica do Novo Testamento.São Paulo:Paulus, 2003.
LADD,G.E.Teologia do Novo Testamento.São Paulo:Hagnos,2003.
LUCIEN,Cerfaux.Cristo na Teologia de Paulo.São Paulo:Paulus,2003
______.O Cristão na Teologia de Paulo.São Paulo:Paulus,2003.
MORRIS,Leon.Teologia do Novo Testamento.São Paulo:Vida Nova,2003.
MORPHY,O’Connor.Paulo:Biografia Crítica.São Paulo:Loyola,2000.
PATTE,Daniel.Paulo,sua Fé e a Força do Evangelho.São Paulo:Paulinas,1987.
REGA,Lourenço S.Paulo, sua Vida e sua Presença ontem,hoje e Sempre.São Paulo:Vida Nova,2004.
RIDDERBOS,Herman.A Teologia do Apóstolo Paulo.São Paulo:Cultura Cristã,2004.

Série Bibliografia Especializada IV

LITERATURA PAULINA


D.F.Izidro

A formação das epístolas de São Paulo Apóstolo, bem como características literárias e estilísticas do Apóstolo. Discussões crítico-históricas sobre autoria, data, destinatários, propósito, estrutura literária e conteúdo também serão esboçados nesta matéria. O módulo visa, então, explicar as origens históricas das epístolas paulinas e seu significado literário.

BRUCE,F.F.Paulo,o apóstolo da graça – sua vida, cartas e teologia.São Paulo:Shedd Publicações,2003.
BARBAGLIO,Giuseppe.As Cartas de Paulo.vl.I,II.São Paulo:Loyola,1989.
CARSON,D.A.;MOO,Dougla;MORRIS,Leon.Introdução ao Novo Testamento.São Paulo:Editora Vida Nova,1997.
CARREZ,M.;DORNIER,R.;DUMAIS,M.;TRIMALLE,M.As Cartas de Paulo,Tiago, Pedro e Judas.São Paulo:Paulus,1987.
COTHENET,Édouard.Paulo, Apóstolo e Escritor.São Paulo:Paulinas,2001.
______.São Paulo e o seu Tempo.Paulinas:São Paulo,1985.
KUMMELL,W.G.Introdução ao Novo Testamento.São Paulo: Paulus/Teológica,2003.
QUESNEL,Michel.Paulo e as Origens do Cristianismo.São Paulo: Paulinas, 2005.
VIELHAUER,Phillip.História da Literatura Cristã Primitiva.São Paulo: Academia Cristã,2005.

Série Bibliografia Especializada III

LUCAS-ATOS

 D.F.Izidro

Considerações gerais sobre a origem histórica, características literárias e teologia da dúplice obra lucana - o Evangelho de Lucas e o Livro de Atos dos Apóstolos. Questões pertinentes à exegese do material lucânico também são discutidas.

BOFF,Lina.Espírito e Missão na Obra de Lucas-Atos.São Paulo:Paulinas, 1995.
CARSON,D.A.;MOO,Dougla;MORRIS,Leon.Introdução ao Novo Testamento.São Paulo:Editora Vida Nova,1997.
HENDRICKSEN,William.Comentário do novo testamento:Lucas. vls.1,2. São Paulo:Cultura Cristã,2003.
MARGUERAT, Daniel.A Primeira História do Cristianismo.São Paulo: Paulus/Loyola,2003.
MARSHALL,Howard I.Atos: Introdução e Comentário.São Paulo:Vida Nova/Mundo Cristão.1982.
MOREIRA,Gilvander.Lucas e Atos  uma Teologia da História – teologia lucana.São Paulo:Paulinas,2006.
VV.AA.Uma Leitura de Atos dos Apóstolos.Cadernos Bíblicos.São Paulo:Paulinas,1983.



Série Bibliografia Especializada II

LITERATURA JOANINA


D.F.Izidro

Introdução crítica à formação e teologia da literatura joanina no Quarto Evangelho e nas cartas de I, II e III de João. A origem e motivação histórica dos escritos joaninos bem como sua subjacente teologia e análise literária, e, em alguns casos, lingüística, é do que tratam esses livros.

BARRETO,Juan;MATEOS,Juan.O Evangelho de São João.São Paulo: Paulus,1998.
BORTOLINI,José.Como Ler o Evangelho de João.São Paulo:Paulus,1997.
______.Como Ler as Cartas deJoão.São Paulo:Paulus,2001.
BRUCE,F.F.JOÃO:Introdução e Comentário.São Paulo:Vida Nova, 1987.
CARSON,D.A.;MOO,Dougla;MORRIS,Leon.Introdução ao Novo Testamento.São Paulo:Editora Vida Nova,1997.
CARSON,D.A.Comentário de João.São Paulo:Shedd Publicações,2007.
MATEOS,J.;CAMACHO,F.Evagelho,Figuras e Símbolos. São Paulo: Paulinas,1991.
MATEOS,Juan.O Evangelho Segundo João – análise lingüística e comentário exegético.São Paulo:Paulus,1989.
MATEOS,Juan.Vocabulário Teológico de São João.São Paulo:Paulus, 1989.
STOTT,John R.W.I,II e III João – Introdução e Comentário.São Paulo: Vida Nova, 1982.

Série Bibliografia Especializada I

TRADIÇÃO E TEOLOGIA DOS

EVANGELHOS SINÓPTICOS

D.F.Izidro

História, literatura e teologia dos Evangelhos sinópticos (Marcos, Mateus e Lucas), bem como procedimentos exegéticos para a correta e abrangente interpretação dos mesmos. Em outros termos, essa bibliografia trata das origens dos Evangelhos e sua interpretação.

AUNEAU,J.;BOVON,F.;GOURGUES,M.;CHARPENTIER,E.;RADERMAKERS,J.
Evangelhos Sinóticos e Atos dos Apóstolos.São Paulo:Paulinas,1986
Bitencourtt,B.A Forma dos Evangelhos e a Problemática dos
Sinópticos.São Paulo:Imprensa Metodista,1969.
Black,Aland David.Porque 4 Evangelhos?.São Paulo:Editora Vida,2004.
Bruggen,Jakob Van.Cristo na TerraOs Evangelhos como História.São Paulo:Cultura Cristã,2005.
Carson,D.A;Moo,Douglas J.&Morris,Leon.Introdução ao
Novo Testamento.São Paulo:Vida Nova,1997.
Dattler,Frederico.Sinopse dos Quatro Evangelhos.São Paulo: Paulus, 1998.
DELORME,J.Leitura do Evangelho de Marcos.São Paulo:Paulinas,1982.
FABRIS,Rinaldo.Os Evangelhos.São Paulo:Loyola,1990.vls.I,II.
Konings,Johan.Sinopse dos Evangelhos de Mateus,Marcos e
Lucas e a Fonte Q.São Paulo:Loyola,2005.
Marconcini, Benito.Evangelhos Sinóticos – Formação,
Redação e Teologia.São Paulo:Paulinas,1998.
Miranda,Osmundo.Estudos Introdutórios nos Evangelhos
Sinóticos.São Paulo:Cultura Cristã (CEP),1989.
MONASTÉRIO,Rafael Aguirre;CARMONA,Antonio Rodrigues Carmona. Evangelhos Sinóticos e Atos dos Apóstolos.São Paulo:Ave Maria, 2000.vl.6.
Moracho,Felix.Como Ler os Evangelhos.São Paulo:Paulus,1997.
Wegner,Uwe.Exegese do Novo Testamento.São Paulo: Sinodal/Paulus, 1998.



quarta-feira, 27 de julho de 2011

QUMRÂN e as Origens do Cristianismo

Os Manuscritos de Qumrân e

As Origens do Cristianismo

D.F.IZIDRO

Sobre a Importância da Formação Histórica

         Dr.Craig A. Evans,também historiador,assim se pronuncia,quando comenta sua estranheza ante a ignorância Histórica de alguns pesquisadores do NT:
“ Achei isso estranho.Tal pensamento era totalmente contrário aos meus estudos em história,(minha principal área de formação).Acabei descobrindo que muitos acadêmicos envolvidos no estudo do Jesus histórico tinham estudado Bíblia e teologia,mas não história...Essa falta de preparo é visível nas estranhas pressuposições,métodos e conclusões a que chegam.Ouso afirmar que se todos os estudiosos do Novo Testamento exercessem métodos históricos corretos,não teria havido necessidade de eu escrever este livro.” (EVANS,2009,Nota 16, cap.2, pg. 225)

Sobre a Importância do Background Semítico do NT

         Dr.Craig A. Evans assim relata sua experiência:
“Ao me familiarizar cada vez mais com estudiosos do Novo Testamento (...),percebi que muitos deles apresentavam falta de preparo nas origens semíticas do Novo Testamento. Encontrava-me com acadêmicos do Novo Testamento que tinham estudado grego e conheciam algo do mundo greco-romano,mas com pouquíssima (ou nenhuma) perícia no hebraico e no aramaico.A maioria pouco sabia da literatura rabínica antiga e das paráfrases aramaicas da Escritura.” (EVANS, 2009,11)
         O historiador do judaísmo do século I de nossa Era, Geza Vermes,sintetiza a questão de uma forma bastante dramática e incisiva:
“Em resumo,tornou-se evidente para muitos – ao menos em teoria!- que o conhecimento do substrato judaico do Novo Testamento não é apenas um elemento a mais:sua importância é tal que nenhuma compreensão adequada das fontes cristãs é possível sem ele.” (VERMES,1996)

Arqueologia dos Manuscritos de Qumrân

         Em 1947, no deserto da Judéia,na região de Qumrân,próximo ao Mar Morto,um pastor de cabras descobriu,em uma caverna,um comprido jarro de cerâmica (63 a 74 de altura por 25 de largura) contendo manuscritos dos tempos de Jesus e de muito antes dele.
         Escavações arqueológicas foram processadas nessa região,de 1947-1956,resultando na descoberta de centenas de manuscritos (c.800),em hebraico,aramaico e grego antigo.
         Esses manuscritos, muitos deles fragmentadíssimos ,em milhares de pedaços, trazem todos os livros da bíblia hebraica, com exceção de Ester, vários escritos apócrifos e uma grande quantidade de escritos sobre a organização, as crenças e as aspirações religiosas da antiga seita judaica que ali habitava.
         Esses manuscritos, foram encontrados próximo às ruínas dessa comunidade sectária, provavelmente essênica,em khirbet Qumran.
         Com base em análises paleográficas, os MQ podem ser datados na seguintes classes:
(a)   Arcaica:de cerca de 250 a.C.(ou final do III século) a 150 a.C.;
(b)   Hasmoneana:150-30 a.C.
(c)   Herodiana:30 a.C.-70 d.C.
(d)   Pós-herodiana:70-135 d.C.
        
         Na Gruta 1  foram encontrados os seguintes sete rolos de pergaminho:
(a)   O Rolo de Isaias, de cerca de 100 a.C.;
(b)   O Manual de Disciplina ou Regra da Comunidade;
(c)   Comentário de Habacuque;
(d)   Apócrifo de Gênesis;
(e)   outro Manuscrito de Isaias;
(f)    A Regra da Guerra;
(g)   Os Hinos de Ação de Graças;

         Sobre a importância dos Manuscritos de Qumran,assim se pronunciou,Florentino García Martinez, um de seus maiores especialistas do nosso tempo:

“A grande contribuição dos manuscritos de Qumran consiste em ter-nos revelado a base judaica sobre a qual se traça, na qual se insere e a partir da qual se desenvolve tanto a figura de Jesus Cristo e de sua mensagem, como o cristianismo primitivo....Eu diria que os manuscritos de Qumran não nos explicam  o cristianismo, mas fazem-nos conhecer o judaísmo do qual nasce o cristianismo; um judaísmo muito diferente, muito mais rico, variado e pluriforme, do que podíamos imaginar através da imagem que refletem os escritos rabínicos, com os quais estamos acostumados a comparar o cristianismo.”

Os Manuscritos de Qumrân
e o Cristianismo Primitivo

Os MQ e João Batista

         Há pelo menos seis importantes paralelos entre João Batista e Qumrân:
         (1) Ambos,Qumrân e João Batista,apelam para Is.40.3 para justificar sua retirada para o deserto – preparar o (IQS 8:12-16; 9:19-20; Mt.3:1-3;Mc.1:2-4;Lc.3:2-6; Jo. 1:23).
         Ademais,a estada de João Batista no deserto permite a possibilidade de sua associação com os qumranitas no deserto (cf.Lc.1.80;3.2).
         Segundo Josefo,os Essênios costumavam adotar crianças para educá-las (cf Josephus, J.W. 2.8.2 §120: “Os Essênios adotam os filhos dos outros em tenra idade para educá-los").
         A expressão “O caminho” era autodesignação tanto de cristãos quanto de qumranitas, possivelmente com base em Is.40.3. (IQS 9:17-18;Lc.20:21;At.9:2;16:17; 18:26;cf Jo. 14:6).
         (2) Ambos, João Batista e Qumrân,convocaram ao arrependimento e praticaram o batismo (IQS 5:7-15;Plinio,Velho,Nat.5.17.4;Mt.3:5;Mc. 1:4-5;Lc.3:7;Jo.1:25).
         (3) Ambos,João Batista e Qumrân,anunciaram a chegada do “reino de Deus(IQS 8:13-14; Mt.3:2;Mc.1:7).
         (4) João e Qumrân usam os termos “água”, “fogo” e “espírito” de forma similar (IQS 4:11-21;Mt.3:11-12;Mc.1:8;Lc.3:16;Jo.1:26;Is.5:24).
         A possibilidade de João Batista ter sido um essênio em algum momento de sua vida é importante uma vez que Jesus com toda probabilidade deve ter sido um discípulo do batista ou seu associado;desta forma,qumrân serve de fonte para a compreensão de aspectos do ministério de João Batista e/ou do próprio Jesus (EVANS,2005,150).
         Existe uma clara continuidade entre Jesus e João Batista no que tange à (1) mensagem (cf.Mt.3.2;Mc.1.15) e ao (2) programa batismal (Jo.3.22,23,26;4.1,2).

Os MQ e o Jesus Histórico

         Há uma série de paralelos entre Jesus e Qumrân,dentre os quais destacamos os que seguem:
         (1) Jesus e Qumrân foram,ambos,críticos da avareza e opressão do Templo (Mc.12:38-13:2;1QpHab 8:11-12; 9:4-5; 10:1).
         (2) Jesus e Qumrân interpretaram Gn.1.27 de modo a proibir o divórcio e novo-casamento (Mt.19:4;Mc.10:6;CD 4:20-5:2).
         (3) Jesus e Qumrân falaram de “ofertas” em termos espirituais,em oposição ao mero sacrifício animal literal (Mt 9:13;12:7;cf.Os 6:6;Mc.12:28-34;cf.Philo, Good Person 12 §75;Josephus, Ant.18.1.5 §19; e possivelmente 4Q174 1 i 6 – 7;cf.Rm.12.1).
         (4) 4Q525 apresenta uma lista de bem-aventuranças com surpreendentes paralelos à lista de bem-aventuranças atribuída a Jesus em Mateus 5 (3-12) e Lucas 6 (20-23).
         Dísticos de bem-aventuranças são atestados nas Escrituras de Israel e nos escritos judaicos da Antiguidade tardia (e.g.Sl.32.1-2;84.4-5;119.1-2;Sir.14.1-2;25.8-9; Tb.13.13-14),mas só com a descoberta do 4Q525 pudemos ter um texto judaico,fora os próprios Evangelhos,que preserva uma lista de bem-aventuranças,como segue:

(a)   [Bem-aventurado é aquele que...] tem um coração puro e não difama com a sua língua.
(b)   Bem-aventurados são aqueles que se apegam aos seus estatutos e não às formas de injustiça.
(c)   Bem-a[venturados] são aqueles que se regozijam nela,e não irrompem por caminhos de loucura.
(d)   Bem-aventurados são aqueles que a buscam com mãos limpas,e não com um coração enganoso.
(e)   Bem-aventurado é o homem que alcança sabedoria, e anda na lei do altíssimo...
         (5) Os Cânticos do Sacrifício Sabático referem-se com freqüência ao “reino de Deus” (“teu reino”;“seu reino”,e similares),atestando a concepção corrente pressuposta por Jesus ao termo – governo de Deus.
         (6) O relato de exaltação no 4Q491c, em que o falante apresenta-se como instalado no céu entre os anjos, podia lançar luz sobre a notável resposta de Jesus ao sumo sacerdote,onde diz que estaria sentado à destra de Deus como "Filho do Homem” (cf.Mc.14.61-62).

Os MQ e o Apóstolo Paulo

         (1) O vocabulário paulino é,freqüentemente, paralelo ao de Qumrân:
         (a) O termo “a maioria” ([pleion],2Co.2.6) usado por Paulo como referência à membresia da comunidade cristã,é idêntico ao uso qumrânico de harabbim (“a maioria”),também usado para ser referir à comunidade (1QS6:l l b -12).
         (b) A compreensão paulina,pouco técnica,de bispo ([episkopoV]cf.Fp.1.1) como “supervisor” parece equivalente à concepção qumrânica similar de mabeqqer (“supervisor”,1QS 6:12).
         (c) Diversas frases comuns a Paulo e aos MQ atestam a convicção de que a terminologia paulina e qumrânica são assombrosamente paralelas: Justiça de Deus" (Rm.1:17;3:21;IQS 1:21;10:23,25;11:12); "graça de Deus" (Rm 5:15; 1Co.3:10;1QS 11:12).
         obras da lei" (Rm.3:20,28;Gl.2:16;3:2,5,10;1QS 6:18;4Q398 14-17 ii 3 = 4Q399 1i 11); “igreja de Deus" (1Co.1:2;10:32;11:16;15:9;2 Co.1:1; Gl.1:13; 1Ts.2:14 ;2Ts.1:4;IQM 4:10);“nova aliança" (2Co.3:6;CD [B]19:33; 20:12; IQpHab 2: 3).
         (3) A aplicação paulina de Dt.21.22 como uma referência à crucifixão (cf.Gl.3.13),não obstante esse não fosse seu significado original,é atestada como existente na época do apóstolo através da interpretação qumrânica desse mesmo texto com essa mesma aplicação (4QpNah frgs.3-4i 4 – 9;llQTemple 64:6-13:a crucificação de 800 fariseus por Alexandre Janeu,I a.C.).
         (4) Provavelmente,o mais significativo paralelo entre Paulo e Qumrân seja o que diz respeito à Justiça de Deus e/ou a justificação pela fé;a compreensão qumrânica é quase idêntica a paulina,o que atesta a existência de um precedente judaico para a doutrina paulina da justificação.
         Lemos em Paulo:
         sabendo, contudo, que o homem não é justificado por obras da lei, e sim mediante a fé em Cristo Jesus, também temos crido em Cristo Jesus, para que fôssemos justificados pela fé em Cristo e não por obras da lei, pois, por obras da lei, ninguém será justificado.” (Gl.2.16)
         Lemos nos MQ:
         “Quanto a mim,pertenço à humanidade iníqua,à assembléia da carne pervertida;minhas iniquidades, minhas transgressões,meus pecados junto com a impiedade de meu coração pertencem à assembléia destinada aos vermes e a cominhar nas trevas.Nenhum ser humano estabelece sua própria trilha ou dirige seus próprios passos,pois somente a Deus pertence seu julgamento,e de Suas mãos provém a perfeição do caminho…E se eu vacilar,a graça de Deus é minha salvação para sempre.E se eu tropeçar por causa de um pecado da carne,meu julgamento será conforme à justiça de Deus,que permanece para sempre…”
         Em sua misericórdia Ele trouxe para perto (de Si),e com Seus favores Ele me julgará.Em Sua justa fidelidade Ele me julgou;em Sua infinita bondade Ele perdoa todas as minhas iniquidades,e em Sua justiça Ele me purifica da imundície humana e da pecaminosidade humana,para que eu possa louvar a Deus por Sua justiça e o Altíssimo por Sua majestade.” (1QS 11,9-15; 1QH 9,32-34;14,15-16;cf.Rm.3.21-31).
         Lemos nos MQ:
         “Quanto a mim,sei que a justiça não pertence a nenhum ser humano,nem a perfeição do caminho a nenhum filho de homem.A Deus altíssimo pertencem todos os feitos de justiça,ao passo que a trilha de um humano não é firme…Mas quando me lembrei de tuda mão poderosa junto com a abundância de Tua misericórdia,então fui restaurado,e me levantei;meu espírito fortaleceu-se contra os reveses,pois me baseei em Tua graça e na abundância de Tua misericórdia.Pois tu perdoas a iniquidade para limpa[res um ser huma]no da culpa por Tua justiça.” (1QH 4,30-38;cf.Rm.3.21-31).
         Lemos nos MQ:
         “Quanto a mim,sei que a justiça não pertence a nenhum ser humano,nem a perfeição do caminho a nenhum filho de homem.A Deus altíssimo pertencem todos os feitos de justiça,ao passo que a trilha de um humano não é firme…Mas quando me lembrei de tuda mão poderosa junto com a abundância de Tua misericórdia,então fui restaurado,e me levantei;meu espírito fortaleceu-se contra os reveses,pois me baseei em Tua graça e na abundância de Tua misericórdia.Pois tu perdoas a iniquidade para limpa[res um ser huma]no da culpa por Tua justiça.” (1QH 4,30-38;cf.Rm.3.21-31).
         É assombrosa a semelhança com a doutrina paulina da justificação em pelos menos dois aspectos: (1) convicção do pecado e da impotência humana; (2) a justiça de Deus mediante a absolvição do pecador por sua graça.
         A distinção paulina,contudo,se insere também em dois aspectos: (1) o benefício da graça justificadora se dá mediante a fé – não há em qumrân uma contrapartida humana; e (2) essa fé deve repousar no advento salvífico de Christo,pois é através dEle que recebemos os benefícios dessa graça justificadora.

Os MQ e o Evangelho de Mateus

         Uma das características intrigantes dos recém-descobertos Manuscritos do Mar Morto a ganhar a atenção de estudiosos foi a interpretação pesher.
         O pesher é uma interpretação escatológica de textos veterotestamentários,em que os mesmos são aplicados ao tempo e circunstâncias da comunidade.
         Quem muito se valeu desta abordagem foi a comunidade dos essênios em Qumran, já que eles se consideravam os remanescentes fiéis de Yahweh.
         Sobre o pesher escatológico qumrânico,assim se pronuncia o especialista em textos de Qumrân,Florentino García Martínez (2000):
         “ O caráter profético aparece no fato de que o texto bíblico é considerado como um mistério (raz),como uma pregação ou oráculo,cujo significado não é conhecido nem sequer pelo autor do texto e permanece oculto até o momento em que lhe é revelado por Deus.”
         Uma passagem do pesher qumrânico de Habacuque ilustra bem esse caráter como segue:
“E Deus disse a Habacuc que escrevesse tudo o que haveria de acontecer na última geração,mas o fim dos tempos não lhe foi dado conhecer.E o que diz:Para que ela possa ser lida facilmente (Hab 2,2) sua interpretação refere-se ao Mestre de Justiça a quem Deus deu a conhecer todos os segredos das palavras dos seus servos,os Profetas” (1QpHab VII,1-5)
         Ao longo de Mateus,nós vemos textos proféticos específicos sendo aplicados de modo pesher à eventos específicos da vida e do ministério de Jesus.
         Nós encontramos isto cinco vezes na narrativa da infância,por exemplo:“Tudo isto teve lugar para se cumprir o que foi dito pelo Senhor através do profeta: ‘Eis que uma virgem conceberá...” (Mt.1.22-23 [citando Is.7.14]; cf. Mt.2.5-6 [citando Mq.5.2];2.15 [citando Os.11.1];2.17-18 [citando Jr.31.15]; 2.23 [citando Is.11.1 e Jz.13.5]).
         O ministério de Jesus na Galiléia é dito ser “o que foi dito pelo profeta Isaías” (Mt.4.12-16 [citando Is.9.1-2]);A cura das multidões por Jesus é “o que foi dito pelo profeta Isaías” (Mt.8.17 [citando Is.53.4]).
         O estilo do ministério de Jesus,particularmente sua evasão de tumulto e resistência a incitar a turba,é o cumprimento de “o que foi dito pelo profeta Isaías” (Mt.12.17-20 [citando Is.42.1-4]).
         O midrash pesher era desconhecido até a descoberta dos MQ,não consta nem na literatura rabínica (FITZMYER,1997,52); sua contribuição para o estudo do NT é imensurável (cf.At.2.16-17 pesher de Joel 2.28-32).

BIBLIOGRAFIA

EVANS,C.A.Ancient Texts for New Testament Studies. Massachusetts: Hendrickson Publishers,2005;
_____.Jesus Fabricado.São Paulo:Cultura Cristã,2009.
_____. The Dead Sea Scrolls and the Jewishness of the Gospels.Artigo disponível em http://www.craigaevans.com/ .
VERMES,Geza.Jesus e o Mundo do Judaísmo.São Paulo:Loyola,1996.
PÉREZ,G.Aranda;MARTÍNEZ,F.García;FERNÁNDEZ,M.Pérez.Literatura Judaica Intertestamentária.São Paulo:Ave Maria,2000.
FITZMYER,Joseph A.,SJ.101 Perguntas sobre os Manuscritos do Mar Morto.São Paulo:Loyola,1997.
IZIDRO,D.F.Evangelho e Arqueologia.Apresentação em Power-Point.2009.